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Flora que te quero vida
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Os vegetais constituem uma grande riqueza em potencial para a saúde humana, mas várias espécies estão desaparecendo do planeta num ritmo acelerado, principalmente devido aos desmatamentos para cederem espaços à agricultura extensiva (grandes plantações de eucaliptos, cana de açúcar, por exemplo), criação de gado, extração de madeira em áreas de vegetação nativa e urbanização por conta do crescimento populacional. Soma-se a insensatez do homem, o alto nível de poluição das águas, solos e ar, e fica patente saber o motivo de tantas catástrofes que estão ocorrendo.

As plantas medicinais, aromáticas e condimentares são como um pote cheio de vários tipos de remédios que auxiliam nas variadas enfermidades que acometem os animais e os seres humanos. Muitas delas produzem substâncias químicas capazes de interagir no organismo desses, ajudando a manter o equilíbrio necessário para um organismo mais saudável.

Necessário se faz ressaltar que muitas substâncias encontradas em vários tipos de vegetais, causam efeitos indesejados e/ou tóxicos. Portanto, a tarefa de manipular essas plantas para consumo, deve ficar a cargo de “experts” no assunto.

As plantas medicinais e os produtos fitoterápicos têm sido muitas vezes, divulgados como um recurso terapêutico alternativo, isentos de efeitos indesejáveis e até mesmo desprovidos de qualquer toxicidade ou contra indicações. No entanto, os conhecimentos tanto populares como científicos negam estas informações. Ao contrário, muitas delas podem até matar!

Gestantes devem redobrar suas atenções com os tais chazinhos “receitados” por curiosos (avós, vizinhos, amigos, comadres, leigos plantonistas), pois existem plantas que podem causar sérios problemas ao bebê e à mãe.

Remédios industrializados, ou não, só podem ser receitados pelos profissionais da saúde (médicos (homeopatas, alopatas), dentistas e veterinários). Alguns aconselhamentos a respeito do uso de plantas medicinais, aromáticas e condimentares podem ser dados por pessoas de reconhecido saber e de ética extremada, assim mesmo, por conta e risco das duas partes.

O MITO de que o que é NATURAL não faz mal, é, portanto, uma INVERDADE. Antes de se utilizar um produto natural é preciso, acima de tudo, conhecer o seu verdadeiro efeito no organismo, para que uma planta aparentemente inofensiva, não retire o que o ser humano possui de mais preciso: A VIDA!

Nota: Este texto baseou-se no livro “Aprendendo com a Mãe Terra” da mesma autora.

Nicete Campos
15/2/2012


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